top of page
Foto do escritorElas Pedem Vista

Daniela Madeira: "O meu grande sonho era ter uma carreira jurídica que pudesse ajudar o outro, ajudar o próximo."

Atualizado: 8 de nov.

Dando sequência ao projeto Elas no CNJ, apresentamos a entrevista com a Conselheira Daniela Madeira, como iniciou a carreira jurídica; trajetória profissional; principais projetos e atuação; e, por fim, o que pode ser feito para ampliar a participação de mulheres no Poder Judiciário.


 

Início da carreira

·         Passou no concurso no ano de 2002;

·         Fez vários concursos antes de ingressar na magistratura federal;

·         Independentemente da carreira jurídica, seu grande sonho era ter uma profissão que pudesse ajudar o próximo.

·         Sempre focou nos concursos do Ministério Público e da Defensoria, mas passou no primeiro concurso que fez da magistratura.

 

“O meu grande sonho era ter uma carreira jurídica que pudesse ajudar o outro, ajudar o próximo”.

 

Trajetória profissional

·         Ao passar para juíza federal foi lotada na Capital do Rio de Janeiro;

·         Depois foi lotada no interior: em Petrópolis/RJ, Campos/RJ e em Nova Iguaçu/RJ, baixada fluminense, onde passou 10 anos;

·         Atuou na escola da magistratura do Tribunal;

·         Fez mestrado na UERJ e doutorado na Universidade Complutense de Madrid;

·         Ao retornar, foi trabalhar na Corregedoria do Conselho da Justiça Federal, com o Ministro Jorge Mussi;


“Foi um divisor de águas para mim, porque você começa a ter uma visão, pelo menos da Justiça Federal como um todo. Foi aí que eu vi a diferença do Nordeste, que não tem mulher, que é muito difícil entrar e que no TRF3 não é tanto assim, tem, mas essa divisão é um pouco menor”.

 

·         Trabalhou na Turma Nacional de Uniformização (TNU);

·         Coordenava o Centro de Inteligência do CJF;

·         Trabalhou na Corregedoria Nacional de Justiça com a parte extrajudicial;

·         Conselheira do CNJ no biênio 2024-2026.

 

Principais projetos e atuação

·         Extrajudicial;

·         Regularização fundiária – Solo Seguro;

·         Registre-se;

·         Um só coração – declaração de doação de órgãos;

·         Ambiental;

·         Inovação;

·         Centro de Inteligência.

 

O que pode ser feito para ampliar a participação feminina no Poder Judiciário e nos Tribunais Superiores?


“Apoiar as mulheres, tentar se articular politicamente, que é algo que a gente não faz”.


·         As mulheres precisam se fortalecer politicamente;

·         Cursos de capacitação de lideranças femininas;

·         Aprender a liderar;

·         Indicar mulheres para composição de mesas, de grupos de trabalho;

·         Precisamos de atitude no processo de indicação de mulheres para ocupação de espaços;

·         Retirar um pouco da culpa em relação à distância na criação dos filhos, o que vai acontecer quando outras mulheres estiverem em cargos de direção;

·         Precisamos de mulheres em posições estratégicas para puxar outras mulheres.

 

 

Comments


bottom of page